É com muita alegria que o projeto Imagem Ocupada estará presente na edição desse ano do Festival Internacional de Fotografia de Belo Horizonte (FIF-BH).
Com um formato bem bacana, o festival reúne artistas visuais e pensadores do campo da fotografia em um mesmo espaço a fim de pensar as potências do universo da imagem tanto em meio ao universo artístico quanto também nas pesquisas que se dedicam a reflexão do fotográfico. Já em sua terceira edição, o festival conta com o tema “Imagens Resolutivas” que costura uma conjunto de exposições, palestras, oficinas e maratona fotográfica.
Nossa ocupação vai contar uma palestra que irá discutir o papel dos Movimentos Sociais na cena contemporânea e como eles atuam utilizando a fotografia como ferramenta política de luta por direitos e reconhecimento. Está bem legal confere lá…
Atualização: Assista a palestra aqui
Programação de Palestras
As palestras do FIF – Festival Internacional de Fotografia de Belo Horizonte são um espaço interdisciplinar para discussão e reflexão em torno do universo da imagem.
Para composição do ciclo de palestras, orientado pelo conceito, Imagens Resolutivas, foram convidados pensadores, professores, curadores e artistas, que juntos irão apontar questionamentos e propor reflexões sobre a produção imagética, suas influências na construção das diferentes visões de mundo e a forma como impactam as relações humanas.
Ao todo serão realizadas 4 palestras com objetivo de aproximar inquietações e conceitos, sobre o universo da imagem, produzidos por diferentes campos do conhecimento.
Esta é uma atividade gratuita e aberta ao público em geral. As palestras serão disponibilizadas online, no formato acessível, com legendas em português e inglês.
Programação Geral
Nas “Experiências da Imagem”, o papo é com a premiada fotógrafa sul-africana Lebohang Kganye. Já a palestra do dia fica por conta do brasileiro Frido Claudino, que aborda o tema “IMAGEM OCUPADA : FOTOGRAFIA E MOVIMENTOS SOCIAIS”.
O destaque da exposição é da Sala 04, que agrega os artistas Marcos Bonisson & Khalil (Brasil); Hiro Tanaka (Japão); Gloria Oyarzabal (Espanha); Julia Gunther (Holanda); Kai Löffelbein (Alemanha); Alex Oliveira (Brasil); Darks Miranda (Brasil) e Ricardo Muñoz Izquierdo (Colômbia).
Na sala de cinema, acontece a exibição do longa “História que nosso cinema (não) contava”, da brasileira Fernanda Pessoa. O vídeo explora narrativas da ditadura militar no Brasil nos anos 1970 através de uma montagem de frames tomados de empréstimo de 26 filmes populares do período, classificados como “pornochanchada” em sua época.
Bio
Frido Claudino é sociólogo, fotógrafo e pesquisador na área de estudos da imagem e política. Desenvolve a pesquisa “Imagem Ocupada” onde investiga as políticas de visibilidade empreendidas pelos movimentos sociais contemporâneos. A partir das temáticas das identidades e sua problematização no campo das teorias do discurso procura traçar um panorama de compreensão da fotografia através da ótica das ações coletivas em especial aquelas dedicadas a elaborar narrativas marginais e formas de representação contra hegemônica.